A
região costeira que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi desde o
descobrimento visitado por piratas de várias nacionalidades. Houve a presença
do francês Binot Palmieri de Gonneville, que ficou ali por seis meses em 1504,
não existe dúvida quanto à viagem de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro, que lá
estiveram em 1514, e deu o nome de Ilha dos Patos a atual ilha de Santa
Catarina. No ano seguinte Juan Diaz de Solis passou em direção a Prata. Onde náufragos
dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós. Houve muito roubo,
muita matança dos estrangeiros que por aqui chegavam. Há registros que um
pirata português que se relacionava muito bem com os aborígenes locais. Eles
viviam da pesca, caça, e cultivavam milho, batata, mandioca, amendoim, eram
exímios tecelões de redes, esteira e cestos, e faziam esculturas em pedras .A
extensão de suas terras era desde a Cananéia , no litoral de São Paulo a Lagoa
dos Patos no Rio Grande do Sul. Ocupavam o litoral e limitavam com as matas
habitadas por índios carijós.
Várias
expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho do Rio da
Prata. Esteve aqui, Don Rodrigo de Acunã, Sebastião Caboto-1526-1527 ali, se
abasteceu e seguiu para Prata e retornou após Caboto, aportaram Diego Garcia,
em 1535 Gonzalo de Mendonza. Em 1541 Alvar Nunes Cabeza de Vaca (olha o nome do
desgraçado) que seguiu para as terras do Paraguai. O propósito deles era tomar
posse do Brasil meridional. O governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador
do Paraguai, com a missão de colonizar o rio de Prata e também o Porto de São
Francisco e chegar ao Paraguai por terra. Com a morte de Juan Sabria , tomou
posse seu filho Diogo. Os aborígenes da região foram catequizados, pelos
jesuítas em 1549, sob a chefia do padre Manoel da Nóbrega. Os jesuítas lutaram
muito contra a tentativa de colonizadores escravizarem os índios. Em meados do
século XVIII desistiram da catequese no sul. E o Brasil se dividiu em
capitanias hereditárias. Ao mesmo tempo , a Espanha considerava indiscutível
seu direito a esses territórios. Então, somos um povo que lutou e se livrou
desses povos sedentos de glória e riquezas, melhor pra nós.
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