Abastança-fartura.
Abença- pedido de benção
Abestado-surpreso, espantado
Abóbra-abóbora
Aborrecida- menstruada
Acachapado- meio doente, cansado
Acarcar-empurrar,encher, atulhar
Acha de lenha-pedaço de madeira ou de pau
Acrocado-ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares
Açucre-açúcar
Adepôgi-depois
Afamilhado-cheio de filhos
Água de barrela-água suja ou café fraco
Um relho nas costas -uma surra
Dôtori-Doutor
Alifante-elefante
Alimpá-limpar
Amiga-amante concubina
Andar escovando aribú-estar desempregado, numa pior
Antesdonte-anteontem
Arça-alça
Arreado-pessoa cansada ,doente.
E por aí a fora, posteriormente continuarei a postar mais palavras do Dicionário da Ilha. Nas praias onde ainda reina a pesca artesanal, é onde se acha o maior número de Manézinhos, também as rendeiras, com suas almofadas, fazendo rendas de bilros. Também o linguajar prevalece entre as mais velhas, e é como uma doença, se sentarmos juntos com algum pescador ou uma rendeira, acabamos falando igual. E nos entendemos.
É como se fosse um dialeto, e o pior que tem que ser bem treinado, porque eles falam tão rápido, que não se entende nada o que eles dizem. Mas é uma delícia, saber que ainda temos esse povo maravilhoso. E todos os anos a Prefeitura de Florianópolis, destaca troféus para os autênticos Manézinho da Ilha.
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